domingo, 14 de junho de 2020

Novo coração (para quem?)


Normalmente ouvimos e falamos muito sobre um "novo coração" para aqueles que precisam aceitar a Cristo como Salvador. Mas você já sentiu a necessidade de mesmo um dia tendo esse coração mudado/transformado, desejar ter novamente um novo coração?

Parece redundante, já que Deus já te deu um coração diferente, porém esse coração foi (mesmo com Cristo) machucado, magoado e ferido, você não foi forte nem confiou no Senhor o suficiente para não ser abalado pelos dias maus e deixou seu coração cheio de coisas ruins, ou as lutas foram grandes demais como, uma perda ou uma traição, fazendo assim, você endurecer o coração, gerando mágoas e rancores, entre outros diversos sentimentos ruins, além do próprio pecado.

Quando falamos de "coração" falamos de sentimentos. A ciência diz que o cérebro é a base do comportamento humano, sendo a sede de todos os sentimentos, pensamentos e emoções. No entanto a própria ciência confirma que as experiências quando geram muitas emoções afetam diretamente ao coração, assim como as doenças cardíacas podem manifestar emoções, tais como medo, ansiedade e depressão, confirmando assim, que existe uma interação entre coração e mente. (fonte: https://www.amato.com.br/de-que-maneira-o-coracao-esta-relacionado-com-as-emocoes/).

Isso posto, vemos e analisamos que os sentimentos gerados em nós por meio da dor e lutas provenientes desse mundo traz em nós a necessidade diária de um novo coração. Como se necessitássemos dessa transformação todos os dias, mas será que não é assim?

Davi no Salmo 51:10 faz um pedido ao Senhor: Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito estável (ou reto). Quando Davi faz esse pedido ao Senhor ele certamente já o conhecia, já havia tido uma experiência com Ele. No entanto, esse pedido ele faz quando o profeta Natã vem ao seu encontro depois dele ter estado com Bate-Seba (2 Samuel 12), nos mostrando assim, que as feridas e dor que o pecado trouxe gerou em Davi a necessidade de um novo coração.

É assim conosco também, as vezes estamos tão cheios de dores que necessitamos de um novo coração, um coração puro para recomeçarmos e seguirmos em frente. Esse novo coração virá com o processo de arrependimento, cura e perdão. Nosso único erro é achar que tudo isso só se dar ao novo convertido e não mais em nós que já conhecemos a Deus e temos experiências com ELE.

Precisamos entender que essa mudança e transformação é diária, necessitamos nos arrepender todos os dias, necessitamos de cura todos os dias e necessitamos de perdão todos os dias e até o retorno de Cristo essa luta em nós será constante, esse processo será continuo. Se você está sentindo a necessidade de um novo coração, ore ao Senhor, clame por isso diariamente e assim como um dia Ele te transformou, te transformará novamente.

SÓ DEUS É CAPAS DE MUDAR SUA HISTÓRIA E SEU CORAÇÃO.



domingo, 31 de maio de 2020

O perdão continuo na vida do cristão

Olá! Após uma longa pausa em edição de novas postagens, estou de volta. Estarei publicando novos estudos todos os domingos (se o Senhor permitir).
 
Hoje, falando de um assunto difícil, mas real na vida daquele que um dia decidiu segui a Cristo e Seus ensinamentos (pelo menos deve ser real para esses), o Perdão.

O perdão não é algo fácil, pois quando precisamos perdoar significa que fomos feridos de alguma forma; as vezes precisamos perdoar coisas que consideramos simples outras mais complicadas. 

Existem pessoas que tem facilidade para perdoar - ou demonstram ter - outras que tem muita dificuldade e guardam com maior facilidade rancor e ódio no coração. A esses, a doença é certa, pois a falta de perdão pode gerar em nos mágoa e tristeza, além de angustia, ódio e rancor. 

Todos esses são sentimentos produzem ao coração mal estar podendo se transformar em doenças, entre elas, a depressão. Em Provérbios 17:22 está escrito: "O coração alegre (bem disposto) serve de bom remédio, mas o espírito abatido virá a secar os ossos."  

Fonte: versosonline.com.br
Ainda em Provérbios 15: 13 a Palavra diz: "O coração alegre aformoseia o rosto, mas pela dor do coração o espírito se abate."

Será que sua tristeza não se dar por falta de perdão? Não se trata simplesmente de está se sentido ferido (a), já pensou nisso? Seu espírito anda abatido? Isso é dor no coração, isso é falta de perdão.

A liberação do perdão liberta e traz alegria e leveza ao coração. A prática desse ato deve ser algo continuo até o retorno de Cristo; sendo um trabalho em nós diário e continuo.

Não adianta perdoar hoje e amanhã não perdoar mais. Não adianta perdoar um fato e não perdoar outro, por mais difícil que pareça libere o perdão.

Você pode está se perguntando: Como fazer isso se o coração ainda está cheio de mágoa e ressentimentos? Minha resposta para você é "oração", seja sincero ao Senhor sobre seus sentimentos e desejos, ore continuamente até perceber que o perdão foi genuíno e que você se sente livre (se possível fale pessoalmente com a pessoa que te feriu). Não adianta dizermos que somos cristãos e nossas práticas não refletem Cristo.

Ninguém disse que seria fácil essa nossa jornada aqui na terra, o próprio Cristo nos alertou sobre isso quando nos disse que no mundo teríamos aflições, mas Ele também nos diz para termos bom ânimo, pois Ele venceu o mundo (João 16:33); Ele vendeu por você e por mim para que pudéssemos viver livre de todas essas prisões. 

E porque é tão importante perdoar?
O perdão é libertador. Ele faz-nos sair do nosso orgulho, vaidade, de nós mesmos e da nossa autossuficiência; conduz-nos a um caminho que nos faz reconhecer que somos imperfeitos e humanos, mas que podemos sempre recomeçar. Estaria você disposto dar perdão ou a se perdoar, ou até mesmo a pedi perdão? Não cultive sentimentos que gera a morte, a escolha sempre será sua, pois perdoar é ter a capacidade de libertar-se do seu pior sentimento.

Perdoe hoje, perdoe sempre, não importante quantas vezes te feriram, perdoe! Lembre-se dos 70x7 (Mateus 18: 21-22), isso na verdade não nos fala da quantidades que devemos perdoar, isso nos ensina sobre o perdão continuo que deve ocorrer em nossas vidas.

domingo, 11 de dezembro de 2016

Os ensinamentos de 4 grandes mulheres da Bíblia

Débora

Era uma dona-de-casa comum, mas foi escolhida para ser juíza. Foi a única mulher das escrituras sagradas a ocupar um cargo político com excelência. Ela se definia como “mãe de Israel” e fazia de tudo para o bem da nação (Juízes 4:4-16). 

Principais virtudes 
Débora era bastante virtuosa: mãe de família, profeta, temente a Deus e líder militar. Traçou estratégias de batalha e conquistou muitas vitórias para Israel na época dos juízes. Foi a libertadora do povo hebreu em tempos de guerra contra os cananeus. 

Características 
Líder: ela não se intimidou por ser mulher e ganhou o respeito dos líderes de Israel.
Estrategista: Débora sempre buscava maneiras de combater os inimigos buscando inspiração junto ao Senhor e, por isso, tinha êxito em tudo que fazia.
Conselheira: era preocupada com as pessoas e sempre dava conselhos, discutindo e sugerindo soluções para quem estava com problemas. 

Seja como Débora
Ela é a prova de que uma mulher pode ser profissional e dona-de-casa ao mesmo tempo. Para imitá-la, procure ser atenciosa e justa. Administre bem o seu tempo e não tome decisões sem antes planejar tudo direitinho.

Ester

Foi a rainha mais importante que Israel já teve. Judia e órfã, ela foi criada por um parente. Quando se casou com o rei Assuero, Ester fez de tudo pelo povo judeu. Tem um livro da Bíblia só dela. 

Principais virtudes
Ester descobriu um plano para exterminar todos os judeus. Ela se preparou espiritualmente com um jejum de três dias e orações. Ao final do período, Ester revelou ao rei que era judia e conseguiu salvar o povo. 

Características
Sábia: diante de uma situação difícil ela não se desesperava: buscava soluções em Deus para tomar decisões.
Destemida: não ficou com medo de agir para salvar os judeus. Era ousada e inteligente, e tinha uma fé admirável.
Humilde: em vez de se mostrar a dona da razão, ela procurava respeitar a opinião dos outros. 

Seja como Ester
Não aja por impulso, procure sempre orar antes de tomar as suas decisões. Ester também era muito atenciosa.

Sara

Esposa de Abraão, o primeiro dos patriarcas bíblicos. Deus prometeu a Abraão um filho que daria origem a todo o povo de Israel. Sara foi a mulher escolhida para dar à luz essa criança. Ela era chamada de “mãe de multidões” e vista como o modelo ideal de mulher casada. 

Principais virtudes 
Sara era estéril e mostrou ter muita fé quando não desistiu de ter o filho que o Senhor lhe prometeu. Ela perseverou na crença e, aos 90 anos, deu à luz Isaque, que era o herdeiro da promessa feita a Abraão. Por isso, ela é a única mulher mencionada entre os heróis da fé (Hebreus 11:11), pessoas que exercem influência até hoje, como Moisés e Davi. 

Características
Dedicada: o filho e o marido dela podiam sempre contar com ela. Ela estava ao lado deles em qualquer situação. Acompanhava Abraão em todas as viagens.
Fiel a Deus: Sara não  desistia fácil das promessas  de Deus e procurava fazer as vontades dele.
Alegre: ela recebia as pessoas em casa com felicidade e as servia com prazer. 

Seja como Sara
Não desista nunca dos seus sonhos. Seja confiante em Deus e nas promessas dEle. Coloque sua família em primeiro lugar, seja companheira e procure ter os mesmos objetivos que o seu marido.

Rute

Ela era casada com o hebreu Malom e se dava muito bem com a sogra, Noemi. Quando ficou viúva, se apegou muito à sogra, a ponto de acompanhá-la até Belém. Lá, se casou com Boaz e reconstruiu a própria vida. Jesus é um dos descendentes de Rute. 

Principais virtudes
A amizade, a fidelidade, a dedicação e o desprendimento. Fez um dos mais lindos votos de amizade à sogra. “Onde quer que pousares, ali pousarei eu. O teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus” (Rute 1:16). 

Características 
Amiga Tratava bem a todos e era muito carinhosa.
Responsável Trabalhava em campos de cevada e nunca reclamava do trabalho, fazendo o melhor.
Confiável Procurava ser honesta e íntegra nos afazeres diários. Tinha uma boa reputação e chamava a atenção dos chefes por isso. 

Seja como Rute 
Ela era uma mulher muito doce e competente. Para agir como Rute, seja íntegra em tudo que fizer: trabalho, casamento e família. 

domingo, 4 de dezembro de 2016

O ministério de Susanna Wesley

Se John Wesley é o pai do Metodismo, Susanna é a mãe -  Um exemplo de força, coragem e serenidade.

(1669-1742)
“Meus filhos, tão logo eu tiver sido posta em liberdade, cantem um salmo de louvor a Deus”. O pedido foi feito por Susanna Wesley, momentos antes de ela morrer, no dia 23 de julho de 1742.
Dizem que, se John Wesley foi o pai do Metodismo, Susannah foi a mãe. Ela é apontada como a maior influência religiosa do filho, condutor de uma grande obra de avivamento na Inglaterra do século 18.
Filha de uma família de puritanos ingleses, ela aceitou ir para a Igreja Anglicana, onde seu marido Samuel Wesley exercia o ministério de pastor, na pequena paróquia de Epworth, na Inglaterra. Ele era conhecido por não entender o limite – ou a diferença – entre disciplina e controle excessivo. Sua rigidez em relação às ovelhas levou alguns de seu rebanho a odiá-lo. O ápice da perseguição culminou em dois incêndios a sua casa. No segundo, a residência dos Wesley foi totalmente destruída.
A tudo isso Susannah, que foi mãe de 19 filhos, suportou para dar uma boa formação a sua prole. Seu jeito e modo de agir com eles, desde a idade mais tenra, estão registrados principalmente no diário pessoal de John Wesley. Mas é possível conhecer-lhe a história também por biografias que foram feitas por escritores ingleses. Uma das mais conhecidas é The Mother of the Wesleys, de John Kirk, lançado em 1864.
Ela entendia o compromisso da maternidade como a responsabilidade de educar e formar homens e mulheres de Deus. Era a responsável pela alfabetização e evangelização dos próprios filhos. Em sua casa, crianças menores de cinco eram proibidas de aprender a ler e escrever. O objetivo era evitar a canseira de um intelecto que ainda estava se desenvolvendo.
Mas, no dia seguinte ao quinto aniversário, a criança tinha sua aula inaugural. Durante seis horas, recebia ensinamentos suficientes para aprender todo o alfabeto. Na segunda aula, já começava a aprender a decifrar as palavras, utilizando como base o primeiro livro da Bíblia, Gênesis. Seu método, ela garantia, levava seus filhos a aprender a ler e escrever em três meses.
Conta o escritor Mateo Lelièvre, autor da biografia John Wesley – sua vida e obra (Editora Vida), que, certa vez, Samuel disse-lhe: “Acho admirável sua paciência, porque você repetiu a mesma coisa nos ouvidos dessa criança nada menos do que vinte vezes”. Ela respondeu: “Teria perdido o meu tempo, se a tivesse repetido somente dezenove, pois foi só na vigésima vez que cumpri o meu objetivo”.
Mas não era só. Susannah preocupava-se em demasia com a felicidade e realização de seus filhos. Cada um deles tinha uma hora marcada para uma conversa em particular com a matriarca da família, onde ela lhes ouvia os problemas e alegrias da semana. O próprio John Wesley já adulto, em uma das cartas que escreveu a Susannah, pediu que, quando estivesse em casa, fosse recebido em uma destas “audiências”. Ela também ensinou às crianças a importância de compartilhar o amor de Deus através da evangelização. Durante uma viagem de seu esposo, ela reunia filhos e criados na cozinha de sua casa, nas tardes de domingo para cultos voltados a este assunto. A programação cresceu tanto que os vizinhos pediram para participar, chegando ao número de 200 participantes por reunião.
Um dos assessores de seu marido, preocupado que os cultos domésticos tivessem uma influência negativa no que diz respeito à transmissão das doutrinas anglicanas escreveu uma carta a Samuel pedindo que impedisse Susannah de continuar os encontros. Mas, tendo o relato de sua esposa dos grandes testemunhos gerados naquela iniciativa, ele afirmou que os cultos continuariam. O que viu neles ajudou John Wesley, quando, impedido de pregar nas igrejas, se viu obrigado a transformar muitas casas em locais de adoração.
Um fato, no entanto, fez com que Susannah investisse mais ainda na vida espiritual de sua prole, especialmente o pequeno John. No dia 9 de fevereiro de 1709, um incêndio destruiu totalmente a casa dos Wesleys. Com medo ter esquecido alguma criança em meio às chamas, Susannah tentou entrar na casa por três vezes, mas foi impedida pelo fogo que se alastrava. Do lado de fora, ao contar os filhos, deu fato de John. A pedido de Samuel, todos se ajoelharam para encomendar a Deus a alma do menino, mas ele surgiu na janela do quarto e acabou sendo resgatado por dois vizinhos.
Desde aquele momento, sua mãe piedosa, segundo ela mesma contava, tomou a resolução “de velar com esmero muito especial pela alma de uma criança a quem Deus protegera com tanta misericórdia”. Esforçava-se para que aquele filho seu tivesse bastante consciência de pertencer, corpo, alma e espírito, ao Deus cuja mão paterna o protegera de modo tão evidente.
Foi ela a única responsável por sua educação até os dez anos de idade, quando ele ingressou na Charterhouse, uma renomada escola que se destacava pelos excelentes resultados acadêmicos. Já no Christ Church College, uma das unidades de Oxford onde formou-se em Mestre em Artes, escreveu a sua mãe, mostrando dúvida quanto ao desejo de seguir a carreira pastoral.
Ela lhe respondeu em uma carta que foi, de acordo com relatos pessoais em seu diário, responsável pela busca obstinada de Wesley por uma experiência com Deus. Dizia em um dos trechos: “Peço-lhe encarecidamente que faça um exame rigoroso de sua consciência a fim de descobrir se possui a fé e o arrependimento que são, conforme você bem sabe, as condições indispensáveis para entrarmos em uma aliança com Deus. Se você se encontrar nesse estado de religião, a satisfação de saber disso recompensará amplamente os seus esforços; caso contrário, você terá motivo de derramar lágrimas muito mais amargas que aquelas que a presença de uma tragédia poderia arrancar de você”.
Alguns anos mais tarde, quando o Movimento Metodista estava se espalhando por todo o país, John Wesley se deparou com um sério problema de liderança. Sem pastores anglicanos que aceitassem o desafio de discipular e acompanhar os novos convertidos, ele não tinha confiança em entregar grandes responsabilidades nas mãos de ministros leigos – sem formação teológica acadêmica. Foi sua mãe quem lhe convidou a reparar no trabalho que estes homens faziam e valorizá-los. Ouvindo o conselho materno, ele chegou a uma conclusão que, mais tarde, escreveu em seu diário: “Isso vem do Senhor! Que Ele faça o que lhe pareça bom (…) Atrevo-me a firmar que esses homens sem letras têm a ajuda de Deus para executar a grande obra de livrar almas da morte. Com efeito, na única coisa que professam saber, não se lhes pode taxar de ignorantes”.
Alguns dos métodos que ela utilizou como mãe
• Susanna mantinha um horário rigoroso em seu lar e era disciplinada e metódica na direção de suas atividades diárias.
• Seus filhos eram ensinados sobre a importância da confissão. Quando eles faziam algo errado e o confessavam completamente, ela não os punia, mas os louvava por sua honestidade.
• Ela sempre recompensava a obediência.
• Quando era necessário disciplinar seus filhos, Susanna era moderada e gentil, mas muito consistente. Ela nunca se permitia ser manipulada pelo choro.
• Barulho nunca era permitido em sua casa.
• Respeito pelos outros era uma obrigação. A nenhuma das crianças era permitido invadir a propriedade de um irmão ou irmã por mais insignificante que fosse. Um centavo ou 25 centavos não podiam ser tocados se pertencessem a outrem.
• Todas as promessas feitas tinham de ser mantidas.
• Susanna não permitia que as crianças deixassem a casa sem autorização.
• Conferências semanais eram realizadas com cada filho, e ela os tratava de acordo com seus temperamentos individuais. (Susanna gastava duas horas ininterruptas todas as noites de quinta-feira com John Wesley.)
• Exercícios religiosos eram dados às crianças cedo e à noite. Todos eram ensinados a orar em alta voz, e a oração do Senhor era repetida cada manhã e noite.
• As crianças liam em voz alta as Escrituras todas as noites. Os filhos mais velhos liam para os mais jovens, e grande parte da noite era gasta com cânticos de louvor.
• Orações com toda a família eram realizadas todas as manhãs.
Em sua morte, Susannah, que já era viúva, estava cercada por seus filhos. Atendendo a seu pedido, os filhos cantaram um salmo e ficaram apenas com as belas e inesquecíveis lições de sua mãe.

Fontes: 
https://www.revistaimpacto.com.br/biblioteca/
http://www.intercessoras.com.br/noticias/historias-de-vida/

domingo, 27 de novembro de 2016

John Wesley - Heróis da Fé

Iniciando as postagens sobre alguns homens de Deus aos quais denominamos de Heróis da Fé pelos seus feitos e histórias, inicio com John Wesley.


Resumo da Biografia de John Wesley (mais detalhes assista o vídeo)
John Wesley (1703-1791) foi um pastor metodista e teólogo cristão britânico. Foi o líder e precursor do movimento metodista ocorrido na Inglaterra no século XVIII.
John Wesley (1703-1791) nasceu em Epworth, na Inglaterra, no dia 17 de junho de 1703. Filho de um sacerdote anglicano foi o décimo quinto filho de uma família de dezenove irmãos. Estudou durante seis anos na escola de Charterhouse, em Londres. Em 1720 foi para a Christ Church College, em Oxford. Em 1726 foi eleito membro da Lincoln College. Foi ordenado diácono para o Ministério Anglicano, e passou a acompanhar seu pai na direção da Igreja Anglicana.
Em Oxford, Wesley se reunia com um grupo de estudantes, entre eles, seu irmão Charles Wesley e o pastor Jorge Whitefield, com a finalidade de estudar as Escrituras e praticar a religião com fidelidade. Fizeram votos para levar uma vida santa, comungar uma vez por semana, orar diariamente e visitar os enfermos encarcerados com certa regularidade. Também reservou três horas diárias para estudar a Bíblia. O grupo passou a ser chamado pelos colegas universitários de “Santo Clube”.
Nessa época, a Inglaterra vivia uma Revolução Industrial, e o número de desempregados e mendigos era enorme, levando John Wesley a se interessar pela questão social e pela miséria. Passou a fazer pregações, onde reunia um grande número de pessoas na Inglaterra e na Irlanda. Fez campanhas para diversas questões sociais, entre elas, a reforma do sistema educacional e prisional.
Após a morte de seu pai, Wesley estava cheio de dúvidas e aceitou o convite para pregar o Evangelho em uma colônia da Geórgia. A bordo de um navio, seguiu em viagem para os Estados Unidos, onde permaneceu entre 1736 a 1738. Na Geórgia, Wesley atraia uma multidão para ouvir suas pregações.
Apesar de Wesley ter a intenção de permanecer como membro da Igreja Anglicana, em 1940, quando os seus seguidores foram excluídos da comunhão, ele passou a administrar a comunhão durante as suas reuniões. Como os púlpitos da Igreja Anglicana estavam fechados para os irmãos Wesley e para Whitefield, este decidiu fazer as pregações ao ar livre, o que fez um enorme sucesso, e logo os irmãos Wesley seguiram o mesmo exemplo.
Quando surgiu a necessidade de Wesley começar a ordenar os sacerdotes, ocorreu a separação com a Igreja Anglicana, surgindo uma nova igreja que passou a se chamar Igreja Metodista. Ele viajou pela Inglaterra e Estados Unidos fazendo pregações e espalhando sua fé.
John Wesley faleceu em Londres, Inglaterra, no dia 02 de março de 1791.
Assista o Vídeo e conheça mais sobre John Wesley

Se desejar veja também um Documentário acesse aqui
Ou um filme sobre a vida de John Wesley acesse aqui

Fontehttps://www.ebiografia.com/john_wesley/

domingo, 20 de novembro de 2016

Tempos Dificeis

Que a graça e a paz de Cristo esteja com todos,


Sabe, porém, isto; nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, a eficácia dela. Foge também destes. (2 Tm 3: 1 ao 5)


http://condominiodofuturo.com/wp-content/uploads/2013/03/briga1.jpg
Tenho presenciado tempos difíceis e acredito que assim como eu você também tem vivido e visto muitas coisas que nunca imaginou que veria. Olhando as redes sociais vi rapidamente uma reportagem onde falava sobre uma mãe que estava socando a própria barriga com um martelo para forçar um aborto, fiquei horrorizado, como pode isso?

Quase constantemente ouvimos noticias horríveis, mas acredito que o pior de tudo é quando essas noticias vem de pessoas chamadas Povo de Deus. Da época que me converti ate agora, para mim esses são os tempos mais difíceis que já presenciei, pois tenho visto pastores e ovelhas corrompidas, sem temor a Deus e vivendo como se Ele não fosse retornar.

Estou ciente que todos estamos sujeitos a erros e quedas, mas também devemos vigiar ao máximo para não sermos alvo de escândalos e o que se ver não é uma busca diária para não pecar é sim uma vida sem respeito e temor ao Senhor. Ser cristão nos dias atuais é bem diferentes de tempo atrás onde os cristãos eram perseguidos e torturados, ou seja, para ser um cristão é preciso uma conversão genuína e não viver um modismo.

Timóteo nos instrui a fugir da presença de pessoas que sejam avarentas, traidoras, amigas dos prazeres etc., hoje parece impossível não viver ao lado de alguém que tenha alguma das características descrita no versículo. Mas, quanto a mim, será que eu não tenho alguma dessas características? E você, já se avaliou? Tem feito uma autocrítica?

É bem mais fácil apontar o dedo e julgar as atitudes do próximo, mas analisar-se e reconhecer que tem sido um homem totalmente distante de Deus e entregue aos sentimentos desse mundo, fica mais complicado. 

Te convido a fazer essa analise avaliado cada adjetivo descrito no versículo:

Egoísta - Que só consegue pensar em si mesmo.

Avarento - Muito apegado ao dinheiro; que alimenta a paixão ou o hábito de juntar dinheiro. Aquele que não é generoso ou caridoso; quem acumula obsessivamente dinheiro.

Jactancioso - Que ostenta suas qualidades ou feitos; que expressa arrogância ou possui uma opinião muito elevada sobre si mesmo; vaidoso ou orgulhoso.

Arrogante - Presunçoso; pessoa que age com insolência, arrogância; quem se comporta com superioridade ou ostenta suas próprias qualidades: o arrogante chegou e humilhou os convidados.

Blasfemador - Que ou o que blasfema. Blasfemar é sinônimo de: maldizer, praguejar, renegar, amaldiçoar, vituperar, insultar, ultrajar.

Desobediente - Que tende a desobedecer; que não é submisso; que não aceita ordens, normas etc.

Ingrato - Que não possui nem demonstra gratidão; que não está agradecido pelos favores que lhe são oferecidos; que não reconhece os méritos da pessoa que o ajuda; displicente.

Irreverente - Desrespeitoso; quem age com desrespeito em relação a alguém ou a alguma coisa; pessoa que expressa irreverência, falta de respeito.

Desafeiçoado - Que não nutre afeição por alguém ou alguma coisa; desafeto, inimigo.

Implacável - Que não se pode aplacar; impossível de acalmar, atenuar ou aliviar: bravura implacável; raiva implacável. Que não é capaz de perdoar; não flexível.

Caluniador - Diz-se de quem causa ou diz calúnia(s).

Sem domínio de si - Não possui mansidão nem longanimidade. Pessoa nervosa e impaciente.  

Cruel - Desumano; que expressa maldade, tirania; que se satisfaz fazendo o mal, maltratando ou atormentando.

Inimigo do bem - “Inimigo” - Que ou o que odeia alguém, que procura prejudicá-lo.

Traidor - Aquele que trai, comete traição; que age traiçoeira e deslealmente; traiçoeiro: traidor da pátria e inimigo da nação.

Atrevido - Insolente; que ou o que procede com petulância, que demonstra insolência: olhar atrevido.

Enfatuado - Que está repleto de vaidade e pretensão; que expressa arrogância e presunção; arrogante ou presunçoso.


E o versículo conclui falando: ...mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, a eficácia dela. Foge também destes.

Que possamos buscar os frutos do Espírito e viver uma vida diferente e distante desses adjetivos.



quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Adoração impedi opressão demoníaca



Graça e paz queridos irmãos e leitores,

Continuando com as experiências sobre adoração, hoje desejo compartilha uma que tive e me ajudou contra opressões demoníacas. Um dia precisei dormir na casa de uma irmã e logo quando cheguei ao quarto avistei uma imagem (não irei descrever ou falar o nome da imagem para não dizerem que estou cometendo intolerância religiosa ou algo assim). 

Aquela imagem me incomodou bastante, mas fui deitar, fiz minha oração e busquei dormir, porém quando começava a pegar no sono vinha sobre mim uma opressão tão grande, um peso como se quisesse me sufocar. Acordava assustada e depois tentava dormir novamente, isso ocorreram umas 3 a 4 vezes, foi então que comecei a adorar ao Senhor em voz alta, não com canções mais com palavras.

Declarei sua majestade, beleza e sabedoria, que só Ele era Senhor etc., tudo que me venho a mente sobre o Deus que sirvo e conheço. Comecei a sentir que o ambiente começou a ficar mais leve e acabei pegando no sono sem perceber. No outro dia acordei me sentindo bem e surpresa pela experiência. 

É muito bom viver essas experiências com o Senhor, sei que existem pessoas que falam que se não estiver nas Escrituras não praticam ou não servem de exemplos, mas eu não concordo com isso, pois o nosso Deus não está limitado a um livro nem tão pouco toda Sua sabedoria consta nele. Nela mesma consta um versículo que afirma que as coisas reveladas são para nos e as ocultas pertencem ao Senhor. (Deuteronômio 29:29)

Enfim, essa é a experiência de hoje com a adoração, se você já viveu algo parecido e deseja compartilhar deixe um comentário.


Graça e paz para todos!